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O Grupo de Estudos Bakhtinianos (GRUBAKH), da Faculdade de Educação da UNICAMP,  tem o prazer de receber os participantes do IV EEBA – Encontro de Estudos Bakhtinianos  – “Das resistências à escatologia política: risos, corpos e narrativas enunciando uma ciência outra”.

 

O EEBA, criado em 2010, chega em sua quarta edição, reafirmando a  intenção de proporcionar um encontro que promova a ampliação de conhecimentos dos estudos dos filósofos do chamado Círculo de Bakhtin, contribuindo com a atualização das pesquisas brasileiras e de convidados estrangeiros. O EEBA tem se fortalecido a cada encontro com a participação de pesquisadores e profissionais de diversas áreas desde a organização à sua efetivação.

 

Este evento faz parte de um movimento iniciado em 2008, com a criação do CÍRCULO – Rodas de Conversa Bakhtiniana – pelo Grupo de Estudos dos Gêneros do Discurso na Universidade Federal de São Carlos (GEGe/UFSCar), coordenado pelo professor Valdemir Miotello, grande responsável pela ampliação dos grupos de estudos bakhtinianos no Brasil e pelo contato deste com pensadores do exterior.  O EEBA tem seu histórico vinculado aos encontros do CÍRCULO, realizados anualmente de 2008 a 2010 e bienalmente a partir de 2012 na UFSCar . O EEBA inaugura seu trabalho a partir de 2011 e acontece bienalmente, com sede itinerante, de maneira alternada com o CÍRCULO. Também os CÍRCULOs passaram a mudar seu endereço desde 2016, tendo a primeira edição fora da cidade de origem (São Carlos – SP), em Recife e Olinda/Pernambuco.

  

APRESENTAÇÃO

OBJETIVO

O objetivo geral do IV EEBA é reunir pesquisadores de diferentes partes do Brasil e convidados do exterior para a reflexão em torno do tema “Das resistências à escatologia política: risos, corpos e narrativas enunciando uma ciência outra”. Para tanto, o GRUBAKH convida os pesquisadores, curiosos e interessados no pensamento bakhtiniano para apresentarem suas provocações e contrapalavras nos Encontros Dialógicos, nas Arenas Polifônicas e nas Rodas de Conversa Bakhtiniana, que constituirão a estrutura do evento.

TEMA

IV EEBA – Resistências à escatologia política: narrativas, corpos e risos enunciando uma ciência outra

Acontecimentos diversos têm gerado muita desilusão com a política que se pratica em nosso país e ampliado a resistência contra o próprio exercício político, como ato ético de homens públicos. No entanto, cada escolha que envolve outros é política. Quem está na academia é um agente político. A/O profissional da educação também, circunscrito temporária e espacialmente à sala de aula, com seus estudantes, seus colegas, sua escola, a comunidade das famílias dos seus estudantes.

Propomos pensar e produzir textos sobre algumas formas de resistir à escatologia política de uma época em mudança, evitando que o exercício político seja interpretado em dois sentidos igualmente perigosos: como “juízo final”e como algo a se repudiar, um dejeto. Tomamos as manifestações humanas narrativas, corporais ou risíveis como formas de resistência à escatologia política a fim de evitar o esvaziamento do interesse político da sociedade, além de serem modos que enunciam uma outra ciência, uma ciência do singular, de caráter  heterocientífico. Propõe-se um evento em que o pensamento científico nas ciências humanas se produza em relação com os sujeitos dialógicos, constituindo também reflexões que se materializarão em dissertações, teses, artigos e livros, além de, como produto do evento, anais publicado em forma de e-book. 

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